terça-feira, 2 de agosto de 2011

A droga do Cartório...

A DROGA DO CARTÓRIO

Dizem que droga é o que vicia, é o que causa dependência. Quero nesse texto comentar um incidente que ocorreu no GRAAL de Resende no dia 1º de Agosto de 2011 com a empresa COMETA, a segurança do GRAAL e funcionários da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). Esse ocorrido mostra a DIFICULDADE de se obedecer a LEI no que concerne ao DIREITO de um pai cuidar de sua filha, em relação ao transporte de ônibus.
Resolvi escrever este texto por dois motivos: não é a primeira vez que acontece um incidente do tipo, e resolvida a questão, o funcionário da ANTT falou que era uma exceção e que na próxima vez EU DEVERIA USAR A DROGA DO CARTÓRIO (lógico que a droga é colocação minha...).

Fatos

Fim de férias escolares, minha filha de 8 anos estava comigo em Visconde de Mauá e iria voltar com o tio André pra São Paulo. Como conheço as leis, preparo uma “Autorização pra Viagem” manuscrita e acrescentos as identidades originais, minha e de minha filha, sem falar que o André também portava seu documento original.. Assim, segundo a Lei 8.069/90 do Estatuto da Criança e Adolescente no Art 83, parágrafo 1º, letra b estávamos prontos pra viajar.
Muito movimento, chegamos pro ônibus das 9h mas só tinha vaga para as 13h. Ainda depois de comprar a passagem, aviso o funcionário do guichê da Cometa que vou mandar minha filha com outra pessoa e como já aconteceu problema antes, e o mesmo funcionário viu tudo, já aviso pra ver se é possível resolver de antemão, mas ele responde “isso não é comigo”.
Na hora do embarque, o motorista não aceitou a autorização JUSTIFICANDO A NECESSIDADE DE RECONHECIMENTO DE FIRMA DE MINHA ASSINATURA NA AUTORIAÇÃO DE VIAGEM.
Aí começa, o primeiro viciado e dependente de cartório: o motorista da Cometa.
Argumento que não é necessário, que conheço a Lei e insisto no embarque. Assim é chamado o funcionário da ANTT com uma cópia da lei em mãos.
O Segundo viciado e dependente de cartório: o funcionário da ANTT.
Visto que ele tem uma leitura diferente da lei, entramos em conflito. Falo pra ele SIMPLESMENTE LER o papel que está na suas mãos (a lei), mas como também nessas alturas meu tom de voz não é nada conciliador, o funcionário da ANTT recua 3 passos e dá sinal pro ônibus ir embora, recusando o embarque da minha filha, e nesse momento vem um funcionário da Cometa superior ao do guichê me entregando o valor das passagens.
Aí reparei que por submissão profissional, ou falta de crítica, de que TODOS os funcionários da Cometa do GRAAL que estavam no momento eram também viciados e dependentes de Cartório.
Tive de me colocar fisicamente na porta do ônibus pra impedir sua partida, me recusei a receber o dinheiro das passagens e pedi pra que chamassem a polícia.
Falavam pra ligar pro Comissariado da Infância e Juventude de Resende, mas ele estava em horário de almoço (mesmo depois de resolvido o incidente, fui até a ANTT para tentar contato e esclarecimento, mas não atendia o telefone do Comissariado (24-3358-9641).

Vício e dependência

Como sou terapeuta há mais de 20 anos, entendo que o problema de vício ou dependência não está no objeto e sim no sujeito. Dizendo de outra forma, o problema das chamadas “drogas”(*) não é a substância em si, mas o mecanismo que faz o sujeito precisar da droga como subterfúgio do viver. Ou seja, o problema é a dependência da dependência ou o vício do vício. Isso é claro, quando se trata o drogado de uma substância e ele depois procura outras substâncias pra manter o papel da substância anterior. Mas não vou aprofundar a questão nesse texto, só abrir essa perspectiva.
Apesar de vivermos numa aparente democracia, os cartórios são uma representação VIVA do que há de mais retrógrado na relação da política com o social. Tanto que os cartórios são MÁFIAS autorizadas e oficiais, ambiente de SE GANHAR DINHEIRO FÁCIL e QUE PASSA DE FORMA HEREDITÁRIA A SEUS MEMBROS. Isso é, as crianças são ensinadas “nestes tempos democráticos” das histórias de reis e rainhas, mas os verdadeiros príncipes atuais são os que nascem nas famílias que são DONAS dos cartórios. Pois essas crias terão a PRAGA (pra um capitalista é um sonho uma situação dessa, mas pra mim é uma prisão pra criança receber essa herança maldita...) de receber NÃO POR MERECIMENTO E COMPETÊNCIA, mas por herança genética uma fábrica de dinheiro fácil (os cartórios).
Mas o que se torna o mais bizarro desse acontecimento, é que esse SISTEMA CARTORIAL embutiu ou viciou nas pessoas o seu uso, mesmo quando não necessário.
O que provoco no título deste texto é o absurdo de ILEGALMENTE quererem me obrigar a usar dessa ferramenta malígna, os cartórios, e claro, pagando pra reconhecer minha firma (ou seja, pagando pra garantir que minha assinatura é minha – deveriam eles me pagar pra isso... rsrs).
Falo ILEGALMENTE pois se não consta na lei citada (reproduzo uma imagem digital do texto da lei anexo a esse texto), é um desejo de burocracia dessa legião de funcionários que não querem se dar ao “trabalho” de LER O QUE ESTÁ ESCRITO.
Alguns leitores desse texto poderiam argumentar que é válido o reconhecimento de firma de minha assinatura nesse caso, pois é viagem de criança, etc e tal. Eu poderia até aceitar esse entendimento SE EU NÃO FOSSE PESSOALMENTE AO EMBARQUE APRESENTAR A AUTORIZAÇÃO. Mas ao fazer isso, se elimina pela lógica o reconhecimento de firma. Mesmo pra quem não leia a lei.
Eu poderia fazer uma teoria da conspiração e achar que esses funcionários recebem propina de algum cartório local, mas prefiro essa visão de que são pessoas que se viciaram e ficaram dependentes do sistema cartorial mesmo quando ele não é necessário. E se preciso autenticar minha assinatura mesmo assinando na hora do embarque a Autorização e tendo minha Carteira de Identidade, MOSTRA QUE PARA ESSES FUNCIONÁRIOS, A MINHA CARTEIRA DE IDENTIDADE NÃO TEM VALOR PRA PROVAR QUE EU SOU EU....(outra ilegalidade...)

Final

Enfim, eu filmando tudo com uma câmera digital, pedindo pra chamar a polícia. A pressão de outros passageiros reivindicando seus direitos e desejos de cumprir os horários, fez com que eu conseguisse que respeitassem a lei, isto é, minha filha embarcou com o tio pra Sampa sem a necessidade de eu ter de ir GASTAR e ME SUBMETER ao cartório.
Mas depois de resolvido, ao falar com os funcionários da ANTT e da Cometa, vejo a decepção. Eles ainda se acham certos e pedem pra que “numa próxima vez” eu passe no cartório...

Justamente porque não vou passar num cartório a não ser que seja uma NECESSIDADE LEGAL, que escrevo esse texto e publico na Internet.

Outros pais podem achar mais fácil “abrir as pernas” e usar essa coisa fedida que é o sistema cartorial, mas prefiro fazer à minha maneira, que chamo de AÇÃO DIRETA. Não recomendo ninguém fazer do meu jeito ou de outro jeito, somente mostro nesses pequenos momentos do viver, uma forma guerreira de agir pra minha filha ter mais exemplos sociais que a grande manada de cordeiros que rodeiam nosso viver. Cordeiros que não tem autocrítica e que facilmente se tornarão viciados e dependentes de sistemas externos ao seu pensar e agir, como a leis, cartórios e religiões...

Escrevo esse texto e vou ligar agora pro SR. Fernando do Comissariado e esperar alguma resposta....

Rui Takeguma
Poção de 7m da Maromba em 2 de agosto de 2011





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Aproveito esse momento de estar colocando esse texto no ar e mando uma sugestão a ANTT:

Após conflito no GRAAL de Resende, ao procurar embarcar minha filha de acordo com a lei vigente, os funcionários da ANTT não quiseram obedecer a lei, me impondo uma ida ao cartório que não é necessária... Solicito providências pra evitar um terceiro acontecimento (no primeiro, há alguns meses, o funcionário da ANTT concordou comigo, dessa vez não). Fica a sugestão de explicar ao funcionário da GRAAL Resende a lei (pois ele parece ler e não entender...)

foi recebida e dado essa informação:

Mensagem cadastrada
Brasília/DF, 02/08/2011 15:09:34
Acusamos o recebimento de sua mensagem.
A qualquer momento pode-se acompanhar o tratamento de sua manifestação, acessando o endereço eletrônico:
Consultar protocolo
Para sua segurança, solicitamos informar

1. Número do protocolo: 456408

terça-feira, 10 de maio de 2011

Utópicos sim, por favor

Utópicos sim, por favor
Fernando Vives

10 de maio de 2011 às 8:45h


O educador espanhol César Muñoz Jiménez defende maior participação das crianças nas decisões da escola e da vida familiar. Foto: Bruno Huberman
O senhor que entrou na sala da sede do Itaú Cultural vestindo uma camisa listrada, para -receber a equipe de Carta -Fundamental, tem ideias muito diferentes de educação em relação ao que estamos acostumados a ver e ouvir. Normalmente é chamado de utópico, mas para ele isso é um elogio. “Adoro ouvir isso, é apaixonante tentar uma educação diferente em um mundo baseado em mentiras”, afirma. O educador espanhol César Muñoz Jiménez, consultor internacional em infância e juventude e referência na União Europeia, esteve no Brasil para uma série de palestras e eventos do Itaú Cultural em abril. Sua especialidade, a educação integral, refere-se ao sentido amplo de integralidade, que esboça todas as frentes psicológicas do ser humano, e não simplesmente à aula que ocorre o dia todo. Nesta conversa, César Muñoz falou sobre sua teoria da Pedagogia do Cotidiano e das experiências que teve como consultor dos sistemas de ensino municipais de São Paulo (SP) e Fortaleza (CE). E elogia muito a educação infantil de Porto Alegre (RS).

Carta Fundamental: Há várias definições sobre educação integral. Como o senhor compreende esse termo?
César Muñoz Jiménez: Em primeiro lugar, penso ser necessário separar os conceitos. Há a “educação” e há o “integral”. Entende-se por educação, na cultura dominante internacional, o “conduzir o outro”. E eu não estou de acordo com ele. Para mim, a educação tem de ser um sério jogo de sedução, amor e paixão. Dizer isso nesses termos é polêmico, mas sempre tive a clara ideia de provocar. A criança jamais vai gostar da aula se não se sente querida, seduzida. Se o ato de educar refere-se apenas a uma simples transmissão de conhecimento, sem haver sentimento, não quer dizer muita coisa. Este seria um primeiro conceito de educação.

CF: E quais seriam os outros?
CMJ: Há vários, que também não fazem muito sentido. Dizem, por exemplo, que educação é convencer o outro para que ele entenda o que se está dizendo. Há o espaço em que só há uma voz, o professor fala e os estudantes ouvem. Para mim, o fundamental para um educador é saber captar o murmúrio do aluno para entender o que se passa com ele. Os profissionais estão acostumados com o que impõe a cultura dominante, de que existem dois pilares para se educar: a palavra e a conduta.

CF: E o que seria a junção com o “integral”?
CMJ: Por educação integral entenda-se aquela que procura discorrer sobre todas as particularidades que os seres humanos possuem. Seria a educação em sua integralidade, cuidando do corpo, da mente, dos sentimentos, dos desejos. Fazer a criança se manifestar. Se basearmos nossa educação exclusivamente na palavra e na conduta da criança, deixamos muita coisa de lado, gerando deturpações. Professores classificam como estudante inteligente aquele que fala bem na aula e tem boa conduta. Mas, antes da linguagem, há expressões mais autênticas que permitem captar o murmúrio do corpo. É tarefa do professor conectar a linguagem ao sentimento, entender como as crianças pensam, como relacionam a vida delas à aula, como se comportam com um imprevisto – muito se conhece de uma pessoa através da maneira como ela se comporta em uma situação não planejada. Acontece que, ao se explorarem somente a palavra e a conduta, a criança cria artifícios para se adaptar àquilo, criando uma rede de mentiras, que, hoje, é o caminho para ser adulto em nossa sociedade.

CF: O que o senhor define exatamente como “rede de mentiras”?
CMJ: Funciona assim: um ser humano que não se sente compreendido tende a não dizer o que sente. Ele vai atuar como gostariam que ele atuasse, vai dizer o que o professor gostaria de ouvir, para não haver conflitos. Um ser humano criado sob esse prisma falso não pode ser bem educado, não vai poder chegar nunca a uma educação integral. Não estou esperando que uma criança invente a pólvora em sala de aula, claro, mas é possível explorar sua criatividade. Se uma criança que não costuma prestar atenção à aula, de repente, quando o professor aborda determinado assunto, se vira a ele e fica fascinada com aquilo, é sinal de que o professor deve trabalhar aquilo. Foi um sinal de que a paixão pode ser despertada, é uma mudança importante.



"Quando uma criança que nunca se manifesta de repente se encanta por um assunto abordado pelo professor, é sinal de que esse professor precisa investir naquele assunto com ela". Foto: Silvia Zamboni/Folhapress

CF: E onde entra o aspecto da bagagem cultural na educação?
CMJ: É um dos pontos que fazem parte de uma educação em sua integralidade. Dei cursos em uma escola de língua espanhola no Marrocos. A maioria dos professores era de origem espanhola, e a dos alunos, marroquina. Quando organizávamos atividades, essas eram baseadas na cultura espanhola/ocidental. Havia então um choque de culturas, não era produtivo para os estudantes. Portanto, os educadores que não se introduzem na cultura das pessoas com quem dialogam não podem ensinar corretamente. Na Catalunha, há a cultura de se falar catalão, mesmo os que chegam, e lá há muitos marroquinos. Imagine se um marroquino chega em Barcelona e diz: “Falar catalão não interessa à minha cultura”. Fica difícil se adaptar. É necessário entender como falam e como se comportam esses estudantes.

CF: Ou seja, não teremos uma pessoa completamente desenvolvida porque a escola hoje não desenvolve todas as particularidades do ser humano?
CMJ: Exatamente. São três os espaços reguladores da vida humana no mundo ocidental: as famílias, os espaços educativos e os partidos políticos. É claro que há exceções, mas, no geral, é uma rede de mentiras potentes. A primeira é a palavra “infância”, que vem do latim infans, que é “aquele que não fala”. Mas crianças pequenas podem falar coisas muito interessantes. Outra mentira: infância e adolescência são idades de transição. Todas as idades são de transição, pois estamos todos envelhecendo e mudando sempre. É uma soma de mentiras que continua na idade adulta. Nela somos pacientes, consumidores, usuários, nunca colaboradores, cidadãos. Então surge uma soma de não credibilidades: os adultos não creem na infância, as crianças não creem nos adultos. A grande reação disso é que os infanto-juvenis não creem neles mesmos, e que apenas estão na sala de espera para serem adultos. E os adultos estão na sala de espera da morte. Quando chegarem a adultos, vão também reproduzir esse sistema com seus filhos e seus estudantes. São os erros de uma civilização adultocêntrica.

CF: O que é exatamente a pedagogia do cotidiano?
CMJ: Esse termo refere-se ao fato de que a educação é muito relacionada com os pequenos elementos da vida cotidiana. Para a cultura dominante, o trivial não é importante. É como se a vida fosse feita só de momentos importantes, quando na realidade é o contrário. Por exemplo, não se pode viver a cada dia uma grande paixão. Seria insuportável. Tenho um sistema para saber se um educador é bom ou não: peço para ele me falar de uma criança qualquer para a qual ele dá aula. Se ele disser “esse é agressivo”, não está correto. O bom educador é o que diz “essa criança está feliz, mas está dissimulando, porque, no mundo, ri para dissimular a tristeza que está dentro dela”. Mais que a palavra, a pedagogia do cotidiano é a atitude e o sentimento que estão junto das pequenas coisas.

CF: E a partir disso, como seria a escola que tenta englobar tudo isso?
CMJ: Essa escola precisa de profissionais que saibam sentir, não só escrever e falar. Têm de fazer a soma de sentimentos, a começar pelo respeito pela infância, coisa que não terão se não acreditam que a infância tem, além de direitos e deveres, capacidade para criar. O professor também precisa ter um sentimento de docência, já que a aula está construída em função da criança. Quando a criança é respeitada, que tem alguém que entende seus sentimentos, ela se sente conectada a tudo aquilo. Quando participa, ela diz: “Isso é meu, faz parte da minha vida”. Isso, sim, vai fazer da educação dela uma atividade bem-sucedida.

CF: Existem exemplos desse tipo de educação integral que o senhor considera bem-sucedidos?
CMJ: Há conjuntos de escolas muito bem estruturadas na Espanha e na Itália. Nesta última, na pequena cidade de Reggio Emilia, perto de Milão, através do pedagogo Loris Malagutti. Na Espanha, existe um conjunto de escolas acima da média em toda a Catalunha, que foca na sensibilidade. A qualidade das escolas municipais de zero a 3 anos é muito boa.

CF: Essa visão da educação com a participação total da criança não parece um tanto utópica?
CMJ: A educação integral é, sim, uma grande utopia, e temos como entendê-la não como algo impossível, mas como um objetivo a ser alcançado. Dizem muito que sou utópico, e eu respondo: “Obrigado!” É apaixonante tentar uma educação nesses moldes em um mundo baseado em mentiras.

CF: O senhor já teve experiências de orçamento participativo no Brasil, nas prefeituras de Fortaleza e São Paulo. Como avaliar a educação nessas cidades?
CMJ: Fiz parte do projeto de orçamento participativo nessas capitais. Houve em Porto Alegre também, mas eu não estava lá. Eram projetos com ideais muito claros que entendiam não poder haver processo sério se não fosse acompanhado de muita formação e informação das pessoas e sensibilização dos adultos, políticos e professores. Isso é diferente do que acontece, por exemplo, na Europa. Quando lá me perguntam onde vejo capacidade para melhorar a educação de maneira participativa, sempre me refiro à América do Sul, não por lá. A informalidade brasileira ajuda a participar mais.

CF: Podemos dizer, então, que, apesar de tudo, o Brasil tem boas experiências educacionais a ser mostradas lá fora?
CMJ: Na Europa, comenta-se muito sobre a experiência educacional de Porto Alegre. Aquilo foi um exemplo no qual a cidadania é realmente potente. É uma cidade referência em participação da população na educação, sobretudo de zero a 3 anos. E a cidade também está marcada pela experiência do Fórum Social Mundial. Quando digo a amigos que vou ao Brasil, eles se empolgam e se lembram da experiência porto-alegrense.


http://www.cartacapital.com.br/carta-fundamental/utopicos-sim-por-favor

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Homeschooling

Acho importante divulgar a possibilidade dos pais educarem seus filhos em casa, ou em outro lugar que não as escolas oficiais (ensino formal).

Veja texto sobre o assunto no jornal Tesão nº 6, Matéria Não Creio Em Escolas, mas que elas existem, existem... (www.jornaltesao.blogspot.com)

Pra quem não sabe, no interior de Minas Gerais, em Timóteo, um casal está perdendo na Justiça por educar em casa melhor que nas escolas. O Estado quer piorar o aprendizado de dois adolescentes, forçando eles a voltarem para a escola. Usando leis e acusando-os de "abandono intelectual", absurdos dos absurdos...

E isso a mídia que quer sangue, pouco divulga...

Vejamo boa matéria sobre o incidente carioca em
http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/ana-flavia-ramos-nenhuma-escola-e-uma-ilha.html

relato do parto de Rudá...

Vejam o belo relato de uma mãe que acaba de parir...

http://ruda-ie.blogspot.com/2011/04/relato-do-parto-da-nana-de-castro.html