sábado, 20 de agosto de 2011

vídeos no youtube

http://youtu.be/hALDvJflh5g



Ceci e Rudá na Vila Formosa

19 de agosto de 2011 - Vila Formosa - Cecília e Rudá - www.criasdofuturo.blogspot.com

------------

http://youtu.be/_LMW51zuuHI



Rudá voador em 17 de agosto de 2011

17 de agosto de 2011 - 16h10 com quase quatro meses e meio, Rudá gosta de ser elevado por uma ou duas mãos e curtir tudo se apoiando pela barriga e peito... www.ruda-ie.blogspot.com - www.criasdofuturo.blogspot.com


--------------

http://youtu.be/rdMmC2OiaHI



Conversas com a Ceci
22 de julho de 2011 16h53 -chegando em Mauá com a Cecília (vindo do Rio)... www.criasdofuturo.blogspot.com

terça-feira, 2 de agosto de 2011

A droga do Cartório...

A DROGA DO CARTÓRIO

Dizem que droga é o que vicia, é o que causa dependência. Quero nesse texto comentar um incidente que ocorreu no GRAAL de Resende no dia 1º de Agosto de 2011 com a empresa COMETA, a segurança do GRAAL e funcionários da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). Esse ocorrido mostra a DIFICULDADE de se obedecer a LEI no que concerne ao DIREITO de um pai cuidar de sua filha, em relação ao transporte de ônibus.
Resolvi escrever este texto por dois motivos: não é a primeira vez que acontece um incidente do tipo, e resolvida a questão, o funcionário da ANTT falou que era uma exceção e que na próxima vez EU DEVERIA USAR A DROGA DO CARTÓRIO (lógico que a droga é colocação minha...).

Fatos

Fim de férias escolares, minha filha de 8 anos estava comigo em Visconde de Mauá e iria voltar com o tio André pra São Paulo. Como conheço as leis, preparo uma “Autorização pra Viagem” manuscrita e acrescentos as identidades originais, minha e de minha filha, sem falar que o André também portava seu documento original.. Assim, segundo a Lei 8.069/90 do Estatuto da Criança e Adolescente no Art 83, parágrafo 1º, letra b estávamos prontos pra viajar.
Muito movimento, chegamos pro ônibus das 9h mas só tinha vaga para as 13h. Ainda depois de comprar a passagem, aviso o funcionário do guichê da Cometa que vou mandar minha filha com outra pessoa e como já aconteceu problema antes, e o mesmo funcionário viu tudo, já aviso pra ver se é possível resolver de antemão, mas ele responde “isso não é comigo”.
Na hora do embarque, o motorista não aceitou a autorização JUSTIFICANDO A NECESSIDADE DE RECONHECIMENTO DE FIRMA DE MINHA ASSINATURA NA AUTORIAÇÃO DE VIAGEM.
Aí começa, o primeiro viciado e dependente de cartório: o motorista da Cometa.
Argumento que não é necessário, que conheço a Lei e insisto no embarque. Assim é chamado o funcionário da ANTT com uma cópia da lei em mãos.
O Segundo viciado e dependente de cartório: o funcionário da ANTT.
Visto que ele tem uma leitura diferente da lei, entramos em conflito. Falo pra ele SIMPLESMENTE LER o papel que está na suas mãos (a lei), mas como também nessas alturas meu tom de voz não é nada conciliador, o funcionário da ANTT recua 3 passos e dá sinal pro ônibus ir embora, recusando o embarque da minha filha, e nesse momento vem um funcionário da Cometa superior ao do guichê me entregando o valor das passagens.
Aí reparei que por submissão profissional, ou falta de crítica, de que TODOS os funcionários da Cometa do GRAAL que estavam no momento eram também viciados e dependentes de Cartório.
Tive de me colocar fisicamente na porta do ônibus pra impedir sua partida, me recusei a receber o dinheiro das passagens e pedi pra que chamassem a polícia.
Falavam pra ligar pro Comissariado da Infância e Juventude de Resende, mas ele estava em horário de almoço (mesmo depois de resolvido o incidente, fui até a ANTT para tentar contato e esclarecimento, mas não atendia o telefone do Comissariado (24-3358-9641).

Vício e dependência

Como sou terapeuta há mais de 20 anos, entendo que o problema de vício ou dependência não está no objeto e sim no sujeito. Dizendo de outra forma, o problema das chamadas “drogas”(*) não é a substância em si, mas o mecanismo que faz o sujeito precisar da droga como subterfúgio do viver. Ou seja, o problema é a dependência da dependência ou o vício do vício. Isso é claro, quando se trata o drogado de uma substância e ele depois procura outras substâncias pra manter o papel da substância anterior. Mas não vou aprofundar a questão nesse texto, só abrir essa perspectiva.
Apesar de vivermos numa aparente democracia, os cartórios são uma representação VIVA do que há de mais retrógrado na relação da política com o social. Tanto que os cartórios são MÁFIAS autorizadas e oficiais, ambiente de SE GANHAR DINHEIRO FÁCIL e QUE PASSA DE FORMA HEREDITÁRIA A SEUS MEMBROS. Isso é, as crianças são ensinadas “nestes tempos democráticos” das histórias de reis e rainhas, mas os verdadeiros príncipes atuais são os que nascem nas famílias que são DONAS dos cartórios. Pois essas crias terão a PRAGA (pra um capitalista é um sonho uma situação dessa, mas pra mim é uma prisão pra criança receber essa herança maldita...) de receber NÃO POR MERECIMENTO E COMPETÊNCIA, mas por herança genética uma fábrica de dinheiro fácil (os cartórios).
Mas o que se torna o mais bizarro desse acontecimento, é que esse SISTEMA CARTORIAL embutiu ou viciou nas pessoas o seu uso, mesmo quando não necessário.
O que provoco no título deste texto é o absurdo de ILEGALMENTE quererem me obrigar a usar dessa ferramenta malígna, os cartórios, e claro, pagando pra reconhecer minha firma (ou seja, pagando pra garantir que minha assinatura é minha – deveriam eles me pagar pra isso... rsrs).
Falo ILEGALMENTE pois se não consta na lei citada (reproduzo uma imagem digital do texto da lei anexo a esse texto), é um desejo de burocracia dessa legião de funcionários que não querem se dar ao “trabalho” de LER O QUE ESTÁ ESCRITO.
Alguns leitores desse texto poderiam argumentar que é válido o reconhecimento de firma de minha assinatura nesse caso, pois é viagem de criança, etc e tal. Eu poderia até aceitar esse entendimento SE EU NÃO FOSSE PESSOALMENTE AO EMBARQUE APRESENTAR A AUTORIZAÇÃO. Mas ao fazer isso, se elimina pela lógica o reconhecimento de firma. Mesmo pra quem não leia a lei.
Eu poderia fazer uma teoria da conspiração e achar que esses funcionários recebem propina de algum cartório local, mas prefiro essa visão de que são pessoas que se viciaram e ficaram dependentes do sistema cartorial mesmo quando ele não é necessário. E se preciso autenticar minha assinatura mesmo assinando na hora do embarque a Autorização e tendo minha Carteira de Identidade, MOSTRA QUE PARA ESSES FUNCIONÁRIOS, A MINHA CARTEIRA DE IDENTIDADE NÃO TEM VALOR PRA PROVAR QUE EU SOU EU....(outra ilegalidade...)

Final

Enfim, eu filmando tudo com uma câmera digital, pedindo pra chamar a polícia. A pressão de outros passageiros reivindicando seus direitos e desejos de cumprir os horários, fez com que eu conseguisse que respeitassem a lei, isto é, minha filha embarcou com o tio pra Sampa sem a necessidade de eu ter de ir GASTAR e ME SUBMETER ao cartório.
Mas depois de resolvido, ao falar com os funcionários da ANTT e da Cometa, vejo a decepção. Eles ainda se acham certos e pedem pra que “numa próxima vez” eu passe no cartório...

Justamente porque não vou passar num cartório a não ser que seja uma NECESSIDADE LEGAL, que escrevo esse texto e publico na Internet.

Outros pais podem achar mais fácil “abrir as pernas” e usar essa coisa fedida que é o sistema cartorial, mas prefiro fazer à minha maneira, que chamo de AÇÃO DIRETA. Não recomendo ninguém fazer do meu jeito ou de outro jeito, somente mostro nesses pequenos momentos do viver, uma forma guerreira de agir pra minha filha ter mais exemplos sociais que a grande manada de cordeiros que rodeiam nosso viver. Cordeiros que não tem autocrítica e que facilmente se tornarão viciados e dependentes de sistemas externos ao seu pensar e agir, como a leis, cartórios e religiões...

Escrevo esse texto e vou ligar agora pro SR. Fernando do Comissariado e esperar alguma resposta....

Rui Takeguma
Poção de 7m da Maromba em 2 de agosto de 2011





---------------------------------------------//--------------------
Aproveito esse momento de estar colocando esse texto no ar e mando uma sugestão a ANTT:

Após conflito no GRAAL de Resende, ao procurar embarcar minha filha de acordo com a lei vigente, os funcionários da ANTT não quiseram obedecer a lei, me impondo uma ida ao cartório que não é necessária... Solicito providências pra evitar um terceiro acontecimento (no primeiro, há alguns meses, o funcionário da ANTT concordou comigo, dessa vez não). Fica a sugestão de explicar ao funcionário da GRAAL Resende a lei (pois ele parece ler e não entender...)

foi recebida e dado essa informação:

Mensagem cadastrada
Brasília/DF, 02/08/2011 15:09:34
Acusamos o recebimento de sua mensagem.
A qualquer momento pode-se acompanhar o tratamento de sua manifestação, acessando o endereço eletrônico:
Consultar protocolo
Para sua segurança, solicitamos informar

1. Número do protocolo: 456408